Uso das Tecnologias na educação

 Texto colaborativo:

Autoras: Adenildes Temoteo de Vasco e Eliana Santos da Silva

Cibercultura – Universalidade sem totalidade 

       A cibercultura é a cultura da leitura e escrita mais abrangente do meio digital, que permite a ampliação da leitura possibilitando a propagação de informações de diferentes lugares do mundo, em diferentes idiomas, sob vários formatos, de maneira imediata, como também envolve as pessoas que acessam a internet que se tornam colaboradores na produção de conteúdos.
     Com a revolução da informática as informações passaram a ser processadas com confiabilidade e rapidez por meio de um novo meio de comunicação, ou seja, a internet que também é chamada de ciberspaço.
     Pierre Lévy (1999, p.17) define “ciberespaço” como “o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial de computadores”. Através do ciberespaço surgem diferentes formas de se comunicar, novas formas de potencialidades positivas são apresentadas, de forma a serem compreendidas, visto que alteraram a ecologia de signos com grande impacto na vida social e cultural. Segundo o autor essa nova condição não terá fim e deve ser entendida e dominada.
      O ciberespaço surge a partir da internet por meio da publicação de informações, onde a web 1 equivale aos sites de conteúdo estático, que tem pouca interatividade entre os internautas. Na geração da web 2 ocorre a revolução dos chats e blogs, das redes sociais, das mídias colaborativas e do conteúdo criado pelos internautas.
    É nesse período que a internet se torna popular no mundo inteiro, abrangendo muito mais que algumas empresas, obrigando-as a fazer parte desse novo mundo a fim de ter sucesso no mercado. Já a web 3 está sendo organizada para proporcionar informações de maneira organizada, não somente para serem entendidas pelos humanos, mas pelas máquinas. É uma internet mais próxima do que chamamos de inteligência artificial.
  Aliás, por meio do ciberespaço surge o conceito de virtual, que segundo Levy (Conferencista no evento Fronteiras do Pensamento, 2007) é aquilo que não é físico, o que é imaterial, é a significação. No mundo da significação é um mundo que começa pela linguagem, não com os computadores, ou seja, o Virtual é a significação da linguagem, nasce juntamente com a humanidade. Virtual é o mundo abstrato da mente, o mundo das interpretações e das relações geradas a partir das interpretações.”

   Para o autor o virtual não se opõe ao real e ao material, mas se encontra desterritorializado.
     Segundo Levy (1999, p.17), “a internet proporcionou uma mudança cultural, onde é possível especificar valores, modos de pensar, atitudes, práticas e técnicas (materiais e intelectuais)”.

      Também possibilitou o que Levy (1999, p.14) chama de “o reconhecimento do outro, a aceitação e ajuda mútuas, a cooperação, a associação, a negociação, (...)” e diminuem a distância geográfica visto que “estendem de uma ponta à outra do mundo as possibilidade de contato amigável, de transações contratuais, de transmissões do saber, de trocas de conhecimentos, de descoberta pacífica das diferenças.”

    Ademais, surgem as comunidades virtuais, cujo conceito foi difundido por Howard Rheingold em 1993. De acordo com Rheingold a comunidade virtual é formada pelo encontro sistemático de um grupo de usuários, formando uma agregação cultural. São redes eletrônicas de comunicação interativa, com auto-definição, que são organizadas de acordo com a finalidade ou interesse compartilhado. Por meio das comunidades virtuais é possível haver cooperação e troca, propostas/realização de projetos, aprendizagem que proporcionará a obtenção de novos conhecimentos e a construção de afinidades de interesses.

 O ciberespaço possibilita também o crescimento orientado pela inteligência coletiva que ocorre por meio da colaboração entre os seres humanos que constituem as diversidades. Os seres humanos navegam no ciberespaço, que consiste em um universo de informações. O ciberespaço amplifica, exterioriza e modifica as funções cognitivas, tais como, raciocínio, memória e imaginação.

REFERÊNCIAS:

  LÉVY, Pierre. 1999. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 2. ed.        Tradução de Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Loyola.

http://www.fatecsp.br/dti/tcc/tcc0020.pdf/Acessado em 29/07/2015 ás 10:30.

 

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O que é Tecnologia Educacional?

Em poucas palavras a Tecnologia Educacional pode ser descrita como a aplicação de recursos tecnológicos diversos em prol do desenvolvimento educacional e da facilidade ao acesso à informação.
A história da tecnologia é quase tão velha quanto a história da humanidade, e se segue desde quando os seres humanos começaram a usar ferramentas de caça e de proteção. As tecnologias mais antigas converteram recursos naturais em ferramentas simples. A descoberta e o conseqüente uso do fogo foi um ponto chave na evolução tecnológica do homem, permitindo um melhor aproveitamento dos alimentos e o aproveitamento dos recursos naturais que necessitam do calor para serem úteis. A madeira e o carvão de lenha estão entre os primeiros materiais usados como combustível.
Segundo Ferkiss (1972) o homem é um animal tecnológico e a mudança tecnológica é um fator fundamental na evolução humana. Esta é, para o autor, simplesmente uma nova forma de dizer que o homem é um animal cultural, porque só o homem evoluiu culturalmente, a ponto de, conscientemente, poder alterar radicalmente seu meio ambiente físico e a sua própria forma biológica e natural.
veja um pouco mais sobre o assunto no link abaixo:

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